Entre as queixas mais comuns, a dor de cabeça acomete pacientes em todo o mundo de ambos os sexos e todas as idades. Apesar de usualmente benigna, a dor derivada das cefaleias pode ser devastadora e interferir nas atividades rotineiras.

Por definição, a cefaleia é uma dor crônica, intermitente ou episódica, que envolve a cabeça, o crânio e o couro cabeludo. Um minucioso histórico do paciente é a chave para ter o diagnóstico correto e, dessa forma, tratar a possível causa, que pode ser de origem oftalmológica, por síndromes benignas (enxaquecas, cefaleias de tensão e estresse) ou, em sua minoria, por patologia grave, intracraniana ou sistêmica.

As cefaleias de origem oftalmológica podem ser divididas em duas partes:

  • Por alterações orgânicas: qualquer lesão que produza tração, distensão, deslocamento ou inflamação das estruturas contidas nas órbitas oculares ou nos seus anexos imediatos. Nesses casos, as dores podem variar de um ligeiro desconforto até intensidades insuportáveis. As camadas externas – córnea e conjuntiva – são extremamente sensíveis à dor.
  • Por esforço visual: a típica cefaleia que surge com o trabalho, piora à medida que ele continua sendo desenvolvido, e só ocorre melhora com o descanso. As dores por esforço visual podem se distribuir por qualquer parte da cabeça, se concentrando, normalmente, na região frontal e superciliar.
  • Hipermetropia, astigmatismo e anomalias de acomodação convergente são defeitos de refração que podem provocar cefaleia. Nesses casos, o médico deve estudar, em primeiro lugar, se as dores têm nítida relação com o esforço visual.

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